![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Chuva noturna
Os ruídos da noite
São sempre eles.
Sons invisíveis de calcanhares
Açoite
Aquiles
Dantes nunca navegados mares.
O sol há de pintar
Com os seus cotidianos.
Há uma chuva singular
Que demasia os puritanos.
Guarda-chuva um pouco.
Um tiquinho pra depois,
Que este poeta louco...
Ruminar vacas e bois.
(Lorenzo Falcão, Diferente)
Cachorro
O cão que ladra
Modeu a sambiquira de mamãe.
Cachorro feladaputa que me desagrada
Canháin!
Mamãe deu sopa sentada
Na varanda na cadeira de balanço
E o cão ali, de embocada.
Apenas se fingindo de manso.
Vou mandar capar esse canino,
Acabar com a raça dele
Cachorrinho vagabundo. Sem destino.
Vou bater com cansansão nele
Quem mandou morder bunda de mamãe
Viralata podriqueiro. Canháin!!!
(Lorenzo Falcão, Diferente)
Ereção
Venha me trazer notícias de amor
Sempre na fresca hora da madrugada.
Faça-me isso, por favor,
E nem precisa fazer mais nada.
Vamos brincar de cabaninha sob o cobertor
Contaiados pela necessidade de amar
Sem pecado e sem nenhum pudor.
Deixemos lá fora a luz do luar.
Aqui dentro de você está escuro.
Pau duro!!!
(Lorenzo Falcão, Diferente)
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||
![]() |
![]() |
|||||||||
![]() |
||||||||||
![]() |