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A clara noite
Abre sorrisos
Como quem quer
Brincar
De esconde-esconde
E compõe quadros
Negros
Ensinando que nada
É tão claro
Que não possa conter
O escuro.
(Eduardo Ferreira, Saco de gato)
Outsider
Um homem
Só
Quebra
A ordem vigente
Fora de si
Fora de círculo
(Eduardo Ferreira, Saco de gato)
MORTE
NORTE
De qualquer
SORTE
A vida passa no som
Pulsante – arterial
Do sangue dos suicidas
Cada cabeça com sua
SORTE
Mas a vida passa também
No som
Pulsante – cósmico
Da eternidade
Cada bússola – com seu
NORTE
MORTE não tem idade
(sem passado – sem futuro)
MORTE não tem defeito
(quando vem, não tem mais
jeito)
qualquer caminhoneiro sabe
VIVER É MORRER
Portanto, não se iluda
Viver é morrer bem
(quanto mais melhor)
- BOA MORTE!
(Eduardo Ferreira, Dazibao, nº 0)
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