![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
- Conforme seus
olhos refletem a lua
É bem provável que Neil Armstrong
Tenha pousado na pupila sua!
- Deixe de histórias,
seu bobo, os meus olhos
Não têm módulos nem modos;
E dos astronautas todos
Quem neles está quem será?
- Não
faço a menor idéia, contudo,
se os olhos podem falar,
não os deixe serem mudos.
- Não
posso te olhar com eles.
Se te olho com certeza,
Verás nos olhos de quem tens presa,
Nas luazinhas, pela escotilha,
A tua imagem que neles brilha!
(Aclyse de
Mattos, Assalto à mão amada)
Silva Freire
20 convidá:
60 aí.
70 ler
100 palavras.
Cada caderno de poesia
Cajueiro, cardume, olaria
Dom Bosco, Mixto, esportista
Niemayer de Brasílias verbais
Beatle de guitarra de cocho
Cronista de festa infinita
Bugrinho
Cuiabano
Tchá
Por Deus
(Aclyse de
Mattos, Quem muito olha a lua fica louco)
Mercado de Peixes
Piraputanga pacu pacupeva
pintado piranha piava
dourado cachara rubafo
jaú lambari corimbatá
- Quem qué comprá? –
diz o vendedor
um dente amarelo na boca.
seu barco certo nunca viu
leme ou timão, siquer motor de popa.
O pito no canto da boca
que dança pra lá e pra cá
Ao canto de apregoá:
- bagre pacu corimbatá!
Lá fora o rio, manso,
dança a certeza de cair no mar,
mais tarde, muito mais tarde,
com lentidão de sol de meio-dia.
- Quem qué comprá?
Olha que a Cida anda cara.
Corimbatá ou cachara?
(Aclyse de
Mattos, Quem muito olha a lua fica louco)
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
|||
![]() |
![]() |
|||||||||
![]() |
||||||||||
![]() |