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FDocumento do Microsoft Word MSWordDocWord.Document.89q F4lDocumento do Microsoft WordG:\Obras Reeditadas\HISTRIA DA LITERATURA MATO-GROSSENSE PRONTO.docWordDocument4SummaryInformation(DocumentSummaryInformation8$Ole U@ bjbj4  8 l        "Rt*       &    R        j V R<0l, ^,           Lenidas Antero de Matos nasceu em Cuiab, a 28 de fevereiro de 1894 e faleceu no Rio de Janeiro, a 8 de abril de 1936. Lenidas de Matos foi grande poeta. No deixou livro publicado. Lenidas de Matos, disse Dom Aquino Corra, essa alma de poeta, cuja musa, desde os tempos de estudante, vive a rendilhar a teia lrica dos versos e prosas, em que lhe desentranha o corao docemente vibrtil. DO ACASO E DO SILNCIO Nas horas derradeiras do sol morrer, o ocaso, evocativo, parece uma paisagem simbolista... violeta... sangue... ouro vivo... Tem a cor da saudade e da ametista das plangentes olheiras... Longe, em runas, a torre secular, isolada entre as rvores, levanta o seu perfil, em cismas dolorosas... Olha distncia, espia a ver que crente vem para rezar a orao derradeira ao fim do dia... Despetalam-se rosas... Uma cigarra ao longe canta... Cai sobre a Terra uma saudade roxa... Um silncio de seda... E a luz vai a fugir... frouxa... frouxa debatendo-se aos troncos da alameda... silncio da tarde que me exortas!... silncio... amigo das igrejas mortas... das alcovas esquecidas, onde a saudade vai ouvir chorando, os beijos que morreram soluando, as palavras perdidas, que caladas morreram no silncio... Amo-te, hora, em que o ngelus dolente, na luz crepuscular, Chora saudades brancas pelo Ar!... misticismo azul do pr do Sol! pedrarias vivas do arrebol! quadro simbolista do poentel!...      jhbIU hbICJ hbI5hbI   ) L g h / 0 G e $p^p`a$gdbI $p`pa$gdbI $p^pa$gdbI $^a$gdbI $dha$gdbI $dha$gdbI   G _   > _ } $dh^`a$gdbI$p^p`a$gdbI $p^pa$gdbI $dh^`a$gdbI21h:pbI. A!"#$% Oh+'0\    $ 0<DLTssssNormalorm2rmMicrosoft Word 10.0@@2 " *do sol morrer, o ocaso, evocativo,** *?*%**%% *%)*%%)* 2  * %22 o *parece uma paisagem simbol*%%%%*?%*% %)&@ ?**2 oH *ista...!% 2 o * %F2 ' * violeta... sangue... ouro vivo...3)*%%% %)*)%%*)*))* 2 0 * &>2 /" *Tem a cor da saudade e da ametista4%?%%**% %)*%*%%*%%@% % 2 /" * &22  *das plangentes olheiras...*% *%))&)% *)%%  2  * % 2  * %>2 N" *Longe, em runas, a torre secular,2**)%&?))& %*% %%*% 2 N * %=2 ! *isolada entre as rvores, levanta, *%*%%)%% %)*% %)&*% 2  * %A2  $ *o seu perfil, em cismas dolorosas...* %)*%&?%!@% ***) %  2   * %.2 n  *Olha distncia, espia<)%%* &)%%% *% 2 n q * &"2  *a ver que crent%)%*)%%%)#2 p *e vem para rezar%)&@*%%%%% 2  * %A2 - $ *a orao derradeira ao fim do dia...%*%%%**%%*%%%*?***% 2 -  * $ 2  * %2   *Despetalam<% *%%&@ 2  *-2 )  *se rosas... %* %  2 m * %72 M  *Uma cigarra ao longe canta...o=?%%)%%%**))%%%)% 2 M V * &C2 % *Cai sobre a Terra uma saudade roxa....7% **%%4$%)?% %)*%+%*)% 2 r * $,2  *Um silncio de seda...=? %)%**% %*% 2 d * %L2 l + *E a luz vai a fugir... frouxa... frouxa3%)%)%%*)%*))%%*))% 2 l  * &2   *debatendo*%*%%)** 2  *-52  *se aos troncos da alameda... %%* *)%* *%%&?%*% 2  * % 2 ,  * %2  * s< @2 # *ilncio da tarde que me exortas!....%)&**%%*%*)%?%%**%  2 ^ * %I2 ) * silncio... amigo das igrejas mortas...x< %)&*%@)**% )%%!?*%  2  * %.2 K *das alcovas esquecidas,*% %%*)% % *)%&*%  2 K * %>2 " *onde a saudade vai ouvir chorando,*)*%% %)*%*%)%**)%)*%)** 2   * %=2 ! *os beijos que morreram soluando,,* *%* *)%?*%&? *)%&)** 2  * %+2 k *as palavras perdidas,s% *%%)% *%**%  2 k8 * %@2 # *que caladas morreram no silncio....*)%%%%*% ?*%&?)* %*%* 2 # * $ 2 * * %2  *Amo<@* 2 * *-,2 F *te, hora, em que o ng%)*%&?*)%*;*)2 ?  *elus dolente,%) **%)% 2  * &(2  *na luz crepuscular,)%)%%%** %)% 2  * &>2 J" *Chora saudades brancas pelo Ar!...7)*% &)*%*% *%)%% *%*; 2 J * %;2   * misticismo azul do pr do Sol!<?!%!@*%%)******-* 2  * &72  * pedrarias vivas do arrebol!o<*%*%% ))% **%%** 2 P * %>2 i" * quadro simbolista do poentel!...<*)%** ?** %****%)% 2 i * %- 2 u * --NANIOle  OlePres000=ITEM000FMTRich Text Format8K#3Rich Text Format:"Q~:"Q~    ) ."System r0  -@Times New Roman- 2 [R *Lenidas Antero de Matos nasceu em Cuiab, a 28 de fevereiro de 1894 e faleceu no <,223,'#H2,!2#3,#Y,2'#2,',,2#,N#C2,3,#,$22#2,#!,3,!,!2#3,#2223#,#!,-,,2#222 U *Rio de Janeiro, a 8 de abril de 1936. Lenidas de Matos foi grande poeta. No deixou C2!2, (,2,!2!,!2!2,!-2!!2,!2222";,222,'!3,!Y,2'!!2!1",22,!22,,!H,2!2,3212 R *livro publicado. Lenidas de Matos, disse Dom Aquino Corra, essa alma de poeta, 2!2&222,,22&.<,223,'&2-&Y,2'&2'','H2N&H2222&C2!",,','',',N,&2,&23,,2 aU *cuja musa, desde os tempos de estudante, vive a rendilhar a teia lrica dos versos e ,2,*N2',*2,'2,*2'*-N22'*2,*,'22,2,*22-*,*!,222,!*,*,,*!,-*22'*2,!'2'*+g2 = *prosas, em que lhe desentranha o corao docemente vibrtil.2!2',',N22,2,3,',3!,22,2,3!,-,222-,N-2,22!,, 2   * - 2  * -@Times New Roman-,2 h^ *DO ACASO E DO SILNCIOHNHHH8NCHN8'BCHH'N 2 hx  * 6- 2  * -- 2 N * '@Times New Roman-+2 u *Nas horas derradeirasO<% )*% *%%*%% 2 G * %>2 " *do sol morrer, o ocaso, evocativo,** *?*%**%% *%)*%%)* 2  * %22 o *parece uma paisagem simbol*%%%%*?%*% %)&@ ?**2 oH *ista...!% 2 o * %F2 ' * violeta... sangue... ouro vivo...3)*%%% %)*)%%*)*))* 2 0 * &>2 /" *Tem a cor da saudade e da ametista4%?%%**% %)*%*%%*%%@% % 2 /" * &22  *das plangentes olheiras...*% *%))&)% *)%%  2  * % 2  * %>2 N" *Longe, em runas, a torre secular,2**)%&?))& %*% %%*% 2 N * %=2 ! *isolada entre as rvores, levanta, *%*%%)%% %)*% %)&*% 2  * %A2  $ *o seu perfil, em cismas dolorosas...* %)*%&?%!@% ***) %  2   * %.2 n  *Olha distncia, espia<)%%* &)%%% *% 2 n q * &"2  *a ver que crent%)%*)%%%)#2 p *e vem para rezar%)&@*%%%%% 2  * %A2 - $ *a orao derradeira ao fim do dia...%*%%%**%%*%%%*?***% 2 -  * $ 2  * %2   *Despetalam<% *%%&@ 2  *-2 )  *se rosas... %* %  2 m * %72 M  *Uma cigarra ao longe canta...o=?%%)%%%**))%%%)% 2 M V * &C2 % *Cai sobre a Terra uma saudade roxa....7% **%%4$%)?% %)*%+%*)% 2 r * $,2  *Um silncio de seda...=? 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Le\'f4nidas de Matos foi grande poeta. N\'e3o deixou livro publicado. \'93Le\'f4nidas de Matos, disse Dom Aquino Corr\'eaa, essa alma de poeta, cuja musa, desde os tempos de estudante, vive a rendilhar a teia l\'edrica dos versos e prosas, em que lhe desentranha o cora\'e7\'e3o docemente vibr\'e1til\'94. \par }\pard \qj \li0\ri0\sl360\slmult1\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin0\itap0\pararsid16384514 {\insrsid16384514 \par }\pard \qc \li0\ri0\sl360\slmult1\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin0\itap0\pararsid16384514 {\b\insrsid16384514 DO ACASO E DO SIL\'caNCIO \par }\pard \qj \li0\ri0\sl360\slmult1\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin0\itap0\pararsid16384514 {\insrsid16384514 \par }\pard \qj \li1416\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin1416\itap0\pararsid16384514 {\insrsid16384514 \tab }{\fs20\insrsid16384514 Nas horas derradeiras \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 do sol morrer, o ocaso, evocativo, \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 parece uma paisagem simbolista... \par }\pard \qj \fi2160\li0\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin0\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 \'c9 violeta... \'e9 sangue... \'e9 ouro vivo... \par }\pard \qj \fi2160\li0\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin0\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 Tem a cor da saudade e da ametista \par das plangentes olheiras... \par }\pard \qj \fi708\li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 Longe, em ru\'ednas, a torre secular, \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 isolada entre as \'e1rvores, levanta \par o seu perfil, em cismas dolorosas... \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 Olha \'e0 dist\'e2ncia, espia \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 a ver que crente vem para rezar \par a ora\'e7\'e3o derradeira ao fim do dia... \par }\pard \qj \fi708\li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 Despetalam-se rosas... \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 Uma cigarra ao longe canta... \par Cai sobre a Terra uma saudade roxa... \par Um sil\'eancio de seda... \par E a luz vai a fugir... \'e9 frouxa... \'e9 frouxa \par debatendo-se aos troncos da alameda... \par }\pard \qj \fi708\li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 \'d3 sil\'eancio da tarde que me exortas!... \par }\pard \qj \li2160\ri0\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin2160\itap0\pararsid16384514 {\fs20\insrsid16384514 \'d3 sil\'eancio... amigo das igrejas mortas... \par das alcovas esquecidas, \par onde a saudade vai ouvir chorando, \par os beijos que morreram solu\'e7ando, \par as palavras perdidas, \par que caladas morreram no sil\'eancio... \par \par Amo-te, hora, em que o \'c2ngelus dolente, \par na luz crepuscular, \par Chora saudades brancas pelo Ar!... \par \'d3 misticismo azul do p\'f4r do Sol! \par \'d3 pedrarias vivas do arrebol! \par \'d3 quadro simbolista do poentel!... \par }\pard \qj \fi708\li1416\ri0\sl360\slmult1\widctlpar\aspalpha\aspnum\faauto\adjustright\rin0\lin1416\itap0\pararsid16384514 {\insrsid16384514 \par }}