A estudante de doutorado, Adriane E. Muelbert, está em Nova Xavantina cumprindo a primeira etapa de convênio recentemente firmado entre a UNEMAT e a University of Leeds (Inglaterra). O convênio foi assinado em maio deste ano pelo Reitor Adriano Silva e prevê estudos sobre a Floresta Amazônica, com troca de informações, atividades de pesquisa e participação conjunta de professores e alunos ingleses e brasileiros, na Inglaterra e no Brasil. Adriane participou de duas etapas de campo acompanhando, durante 15 dias, as pesquisas do Laboratório de Ecologia Vegetal (UNEMAT-Nova Xavantina) e teve a oportunidade de conhecer, pela primeira vez, um pouco da flora sul-amazônica. Ontem à noite ela falou sobre os trabalhos conjuntos das duas universidades para uma platéia repleta no anfiteatro do campus de Nova Xavantina. Segundo a doutoranda, “é preciso compreender melhor a realidade da Amazônia em todos os sentidos, desde a natureza da floresta até os conflitos e problemas no uso da terra. Esta seria a forma mais segura de lidar com os problemas reais”. Os estudos das duas universidades visam compreender melhor como a Amazônia contribui para o balanço global de carbono. Os pesquisadores da University of Leeds descobriram que a Floresta Amazônica acumula uma quantidade de carbono equivalente à um VW Fusca por hectare a cada ano, contribuindo com a retirada da metade de todas as emissões globais de CO2 para a atmosfera. O convênio entre a UNEMAT e a universidade Inglesa foi mediado pelos professores Ben Hur e Beatriz Marimon e prevê a intensificação dos trabalhos na Amazônia através da troca de experiências e intercâmbio de professores e alunos. No começo deste ano, o doutorando (Bionorte) Paulo Morandi, do campus de Nova Xavantina, foi até a Inglaterra para realizar atividades conjuntas. Agora a UNEMAT recebe a visita da doutoranda da universidade inglesa.
|
|
Por favor, torne o diretório de cache editável |